História da Anatomia

anatomia humana é o campo da Biologia responsável por estudar a forma e a estrutura do organismo humano, ela utiliza principalmente a técnica conhecida como dissecação, que se baseia na realização de cortes que permitem uma melhor visualização das estruturas do organismo. Essa prática é muito realizada atualmente nos cursos da área da saúde, tais como medicina, odontologia e fisioterapia.

 Acreditasse que as primeiras dissecações em seres humanos tenham acontecido no século II a.C. por intermédio de Herófilo e Erasístrato em Alexandria mas logo a área ficou estagnada por conta da pressão da igreja, que não aceitava esse tipo de pesquisa.

  Os estudos na área retornaram durante o período do Renascimento. Leonardo da Vinci destacou-se na anatomia por seus desenhos a respeito do corpo humano, os quais preparou por cerca de 15 anos. Esse importante artista fez vários estudos, participando, inclusive, de dissecações.

O primeiro livro de atlas de anatomia, o “De Humani Corporis Fabrica”, foi produzido em 1543 por Vesalius, atualmente considerado o pai da anatomia moderna. Seu livro quebrou falsos conceitos e contribuiu para um aprofundamento maior na área, marcando, assim, a fase de estudos modernos sobre a anatomia.

Fungos

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Diversos tipos agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses.

Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição, os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina.  

A partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos), e não armazenar amido como substância de reserva, eles foram diferenciados das plantas.

Os fungos são encontrados no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. O vento age como importante condutor espalhando seus propágulos e fragmentos de hifa.

Os fungos podem se reproduzir de maneira sexuada, que pode ocorrer entre dois esporos divididos, em três fases, a Plasmogamia onde ocorrer a Fusão de protoplasma, a Cariogamia a Fusão de dois núcleos haploides (n) para formar um núcleo diploide (2n) e a Meiose: Núcleo diploide se reduz formando dois núcleos haplóides, ou assexuada, que pode ocorrer fragmentaçãobrotamento e da esporulação.

A Micoses, as Frieiras, o Sapinho, a Candidíase e a Histoplasmose, são algumas das doenças causadas por fungos.

Bactérias

Bactérias são microorganismos unicelulares, procariontes, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais. As células bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano que fica no nucleoide.

Alguns possuem outro envoltório chamado de cápsula. As bactérias foram descobertas pelo holandês Antoni Van Leeuwenhoe, que coletando um pouco de material incrustado em seus próprios dentes e ao observar através de um microscópio viu seres minúsculos com forma de bastão mas somente no século XIX, o médico alemão Robert Koch descobriu que esses pequenos animais estariam causando uma doença no gado.

As bactérias podem receber diferentes nomes de acordo com o formato, entre eles estão os:

  • Bacilos: Bactérias com formato de um pequeno bastão.
  • Cocos: Bactérias de formato esférico.
  • Espirilos: Bactérias em forma de sacarrolha.

As bactérias reproduzem-se basicamente por processo assexuado, o processo de divisão binária, em que uma célula divide-se e dá origem à outra.

Protozoário

Os protozoários são organismos unicelulares, eucarióticos e que apresentam nutrição heterotrófica. Em sua grande maioria, apresentam vida livre e são encontrados em diferentes ambientes aquáticos e úmidos. No entanto, existem os parasitas que causam diversas doenças como a amebíase, a tricomoníase, a toxoplasmose, doença de Chagas e malária.

Alguns apresentam reprodução assexuada com divisão binária, e outras reprodução sexuada com a fusão desses organismos, a formação de zigoto e uma posterior divisão. Outra forma de recombinação é a conjugação.

Sua classificação está dividida em, protozoários ciliados, que se locomovem pelos c´´´´ílios, os flagelado, que se locomovem pelos flagelos, e os rizópodos que se locomovem com a ajuda de pseudópodes, que são prolongamentos citoplasmáticos que modificam a forma do corpo do organismos, já os esporozoários não apresentam estruturam locomotoras e são levados, na forma de esporos, pelo ar ou por animais.

Os esporozoários também são classificados por filos, como o Filo Rhizopoda, refere-se aos protozoários rizópodos, o Filo Actinopoda, que refere-se aos pseudópodes, o Filo Foraminifera, que refere-se aos protozoários que possuem carapaça externa á célula, o Filo Aplicomplexa que refere-se aos esporozoários, o Filo Zoomastigophora que engloba os que apresentam flagelos e o Filo Ciliophora que engloba os ciliados.

OS VÍRUS

A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos.
Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm). Formados praticamente por uma cápsula proteica denominada capsídeo envolvendo o material genético. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Outros vírus no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados que consistem em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas com o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.

Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula, ele adere à parede da célula e “injeta” o seu material genético ou então entra na célula por englobamento – por um processo que lembra a fagocitose, a célula “engole” o vírus e o introduz no seu interior.

Não se sabe uma definição exata a respeito se o vírus é um ser vivo ou não, mesmo evoluindo e se reproduzindo como qualquer outro ser vivo.

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